domingo, 20 de setembro de 2009

Estrada de Ferro Porto Murtinho a São Roque






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Estrada de Ferro Porto Murtinho a São Roque
Composição partindo de Porto Murtinho com destino a Fazenda São Roque, em 1913.
Composição partindo de Porto Murtinho com destino a Fazenda São Roque, em 1913.
Abreviações EF Porto Murtinho

Área de operação Sul do Mato Grosso do Sul
Tempo de operação 1898 – Construção
1905[1] ou 1906 - Operação[2]–
Sucessora Erradicada
Bitola 75 cm
Extensão 22 a 25 km
Portos Atendidos Porto Geral - Porto Murtinho
Sede Porto Murtinho – atual Mato Grosso do Sul

Depois de se associar as famílias Murtinho e Mendes Gonçalves a Cia Matte Larangeira, constituída por Thomas Larangeira, transferiu a sua sede da cidade de Concepción, no Paraguai, para a localidade de Porto Murtinho, no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul[3].

A partir de 1892 a erva mate passa a ser embarcada, com destino a Argentina, de um porto construído pela companhia em Porto Murtinho[4]. Desta localidade partiu uma ferrovia, construída para facilitar o transporte de erva desde a localidade de São Roque.

Esta ferrovia fazia parte de um complexo sistema logístico, destinado a exportação de erva-mate, principalmente para a Argentina, onde era beneficiada. Esse sistema era composto, por carroças, barcaças, rebocadores a vapor e a Estrada de Ferro Guaíra a Porto Mendes, em Guaíra-PR.

Índice


* 1 Construção
* 2 Operação
* 3 Fim
* 4 Veja Também
* 5 Referências

Construção

O trecho entre São Roque e Porto Murtinho era pantanoso e cheio de alagações, ocasionando problemas ao transporte, melhorar o transporte, foi planejada e construída a partir de 1898 pelo Dr. Antonio Corrêa da Costa, uma ferrovia[2].

O projeto inicial previa uma extensão de 42 léguas (231 a 277 km[5]), entretanto a extensão máxima foi de 22[3][4][2] a 25[4] km. A ferrovia atingiu a Fazenda São Roque em 1906.
[editar] Operação

A partir de 1902 a Cia Matte Larangeira também se estabelece em Guaíra, Paraná, inicialmente denominada de Porto Monjoli (nome de um dos diretores da empresa)[6].

Já em 1910 ocorre a transferência do foco principal de exploração de erva mate para o Rio Paraná, reduzindo a sua importância estratégica para a empresa[2]. Ao contrario de sua co-irmã (Estrada de Ferro Guaíra a Porto Mendes) a EF Porto Murtinho não foi encampada pelo Serviço de Navegação da Bacia do Prata (SNBP)[7], permanecendo seu controle com a Cia Matte Laranjeira até sua erradicação.

A EF Porto Murtinho realizava além do transporte de erva-mate, transportava madeira, couro e mercadorias diversas.
[editar] Fim

A ferrovia recebeu duas locomotivas diesel em 1956 e apresentava indicio de que ainda encontrava-se em operação em 1971[4].

Foi preservada estática na Praça Central Thomaz Laranjeira[8] em Porto Murtinho a locomotiva nº 2, fabricada pela Orenstein-Koppel (0-6-0-WT+T) na Alemanha, em 1905, assim como vagões gôndola e um guindaste, no Hotel Saladero, material rodante que originalmente pertenceu a ferrovia[3][4].

sábado, 19 de setembro de 2009

Advogado Ary Raghiant faz campanha em Porto Murtinho

O candidato a presidência a Ordem dos Advogados do Brasil/MS Ary Raghiant Meto visitou os colegas advogados em Porto Murtinho (13).

Ary Raghiant que lidera pesquisa de intenção de voto estava em companhia do colega advogado Marco Túlio Murano Garcia foi recepcionado pelos advogados Agnol Garcia Neto, Veruska Ojeda, Leila Abrão, Carla dos Santos, Eloine Marques, José Arary, Francisco do Nascimento, Aluysio Ferreira Alves e Fábio dos Santos, de Porto Murtinho, Cristiane Jará e Eron dos Santos, de Jardim no Restaurante Tembi’ u He.

Antes de falar de suas propostas Ary Raghiant fez questão de ouvir dos colegas em Murtinho seus anseios e várias sugestões. Falou com entusiasmo do desenvolvimento de sua campanha e que com estada em Porto Murtinho havia percorrido todos os municípios do Estado.

Ficou surpreso em ser informado que ele era o primeiro candidato da entidade a visitar o município na historia da OAB no MS.

Defendeu a classe dos advogados e destacou os trabalhos da atual gestão, onde apresentou as propostas para valorizar cada vez mais os profissionais que atuam no Estado.

Raghiant diz que frente à OAB seccional pretende enfocar mais as questões corporativas em dois eixos: a melhoria da remuneração do advogado e o respeito ao profissional.

Ele destaca a importância de se investir na era digital como forma de amenizar a morosidade nos processos.

Outra luta junto ao Conselho Federal é para que seja aprovado o projeto de lei que torna crime e condena a autoridade que violar a prerrogativa do advogado e a ampliação para todas as comarcas do Estado, o plantão permanente da Comissão de Defesa de Prerrogativa dos Advogados, ampliar o espaço na OAB para os novos advogados e para isso pretende manter uma vaga para os novatos no Conselho Fiscal e ampliação dos cursos, seminários, entre outros eventos.

. "O objetivo é que o advogado, no exercício de seu trabalho, não seja violado em suas prerrogativas profissionais. Pretendo levar mais longe a cultura jurídica, alcançando os advogados que estão mais distantes", afirmou.