Claudio Augusto Correa Codorniz Convivo ininterruptamente, até hoje, com a família Codorniz desde 1941, quando cheguei em Pôrto
Murtinho, vindo de Miranda. Fui morar na Fazenda Parotodo, à margem
direita do Rio Amonguejá, de onde remava até sua foz, daí adentrando o
Rio Paraguay, amarrando minha chalana proximamente do armazém do Sr.
Mario Codorniz. Na ida, tudo bem, era ajudado pela correnteza,
mas na volta tinha que remar contra a correnteza: "Rio abaixo tudo
ajuda; rio acima toda coisa muda". Era possível fincar uma agulha
inteira nos calos de minhas mãos. Em 1944 passei a trabalhar na
Florestal Brasileira S/A. a convite do Sr. Amadeu dos Santos e Silva,
vindo de Portugal para assumir a direção da Fábrica de tanino de
quebracho, quando tive minha carteira assinada, como auxiliar de
almoxarife, sobre as ordens de outro português, o Sr. Baltazar, tendo
como colega, o saudoso Félix Féres.
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